9 balelas que você já ouviu sobre seu corpo e NÃO deve passar para frente

junho 30, 2016

Desde a infância é comum ouvir lendas ou superstições relacionadas ao nosso corpo. Sejam para divertir ou para inibir determinadas atitudes, elas cresceram conosco e mesmo hoje ainda é comum ouvir alguém soltando alguma delas. A seguir, confira quais são as mais famosas e tente desmitificá-las para que as próximas gerações crescem com menos tabu.

Masturbação e pêlos

“Se você se masturbar demais vai nascer pelos na mão…”

Mais comum entre os meninos, a superstição aparentemente surgiu como uma forma indireta de punir o adolescente que estava se descobrindo. Sem qualquer ligação, o que é comumente observado é o aparecimento de pelos em outras regiões do corpo. Porém, o que acontece, na verdade, é que o os meninos desta faixa etária estão passando por alterações hormonais e, portanto, os pelos e o desejo sexual estão nascendo.

Furinho nas costas e desejo sexual

“Mulher que tem covinha nas costas é boa de cama…”

Também muito comum na adolescência, a história de que quem tem furinho nas costas gosta mais de sexo é um grande mito. Chamadas também de covinhas de vênus elas não são nada além de caraterísticas anatômicas, assim como aquelas do queixo ou da bochecha. Muitos homens, no entanto, afirmam que a marca é extremamente sexy. Atualmente, procedimentos estéticos semelhantes a uma cirurgia plástica podem ser feitos para modelar a região e criar os furinhos. Pessoas com baixo índice de gordura localizada na lombar podem tê-lo de forma mais aparente.

Masturbação e calos nas mãos

“Ele tem calor nas mãos porque se masturba demais…”

Outro mito. Calos surgem após repetidas lesões no mesmo lugar. A masturbação não causa lesões, afinal, a pele do pênis e da mão são finas.

Dedo médio do pé

“Ela vai mandar no marido porque tem o segundo dedo maior que o dedão…”

Chamado de pé grego ou dedo de morton, a lenda ainda é muito comum. Embora alguns segmentos da saúde alternativa defendam que o formato dos pés pode dizer sobre a personalidade de uma pessoa, a verdade é que cientificamente o tamanho dele não tem relação nenhuma com o poder de uma mulher no casamento.

Espinha e masturbação

Assim como nos dois casos anteriores, as espinhas têm a mesma causa do período em que os meninos começam a se masturbar: as alterações hormonais – período de adolescência.

Quadril e virgindade

“O quadril cresceu demais e de repente porque ela perdeu a virgindade…”.

Também comum para punir indiretamente o desempenho da sexualidade feminina, a superstição não tem qualquer explicação científica. O que acontece, assim como no caso dos meninos, é que neste período as meninas estão passando por transformações hormonais e criando corpo, com aumento de gordura nos seios e no bumbum e, coincidentemente, algumas delas perdem a virgindade.

Antebraço e pênis

“O tamanho do pênis é o mesmo do antebraço…”

Outro mito que cerca a sexualidade masculina. Tamanhos do antebraço, pé ou mão não têmr elação com o tamanho do órgão genital masculino. Pesquisadores até montaram amostras de estudos, mas eles falharam antes mesmo dos resultados serem analisados.

Quadril e fertilidade

“Homem prefere instintivamente mulher de quadril largo porque elas são mais férteis…”

A lenda surgiu porque, antes da medicina baseada em evidências, muitos acreditavam que mulheres com quadril grandes e largos tinham partos normais mais simples e rápidos e, portanto, poderiam ter filhos com mais facilidade. No entanto, já é sabido que o tamanho da bacia não influi o parto.

Verruga no dedo

“Não aponte o dedo para a estrela se não nasce uma verruga…”

Uma das justificativas para o surgimento da superstição tem elação com a perseguição que o povo judeu sofreu. As crianças tinham o hábito de ficar apontando a estrela mais brilhante do ceú e, para evitar que elas fossem identificadas como judias, as mães criaram a história de que apontar para as estrelas faz nascer verruga na ponta do dedo.