Dermacyd apoia abaixo-assinado para criação de vagão feminino no metrô de São Paulo

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Os casos de assédio transporte público têm se tornado cada vez mais frequentes, principalmente nas grandes metrópoles. Segundo a (Delegacia de Polícia do Metropolitano), nos três primeiros meses de 2014 foram registradas 30 ocorrências de assédio sexual e verbal no metrô de São Paulo. Para diminuir esses casos absurdos, Dermacyd defende a criação dos vagões exclusivos para mulheres na cidade.  Os vagões não resolvem o problema, mas são um paliativo e uma forma conscientizar a população.

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Os dados oficiais, embora altos, ainda são menores do que a realidade. Especialistas afirmam que apenas 10% ou 15% das mulheres que sofrem esse tipo de violência fazem a denúncia. Os principais motivos para índices tão baixos são o medo, constrangimento e sentimento de culpa. Por isso, é sempre importante frisar: mulher, a culpa não é sua!

O vagão feminino foi adotado no Rio de Janeiro, em 2006, e em Brasília, em 2013. Países como Japão e México também já implantaram a medida e as usuárias afirmam que se sentem mais seguras e protegidas. A ideia de Dermacyd é dar às mulheres uma escolha. Sem o vagão exclusivo, somente os homens têm a opção de ter ou não bom senso no transporte público. O vagão dá às mulheres uma alternativa de segurança. Ele não precisa e nem será utilizado por todas as passageiras, mas sua existência sinaliza que o respeito à mulher deve ser obrigatório.  Se você concorda com a iniciativa, una-se a outras centenas de mulheres no ABAIXO-ASSINADO DA DERMACYD.

Vagão exclusivo par as mulheres no Rio de Janeiro. Crédito: Divulgação

Por que o vagão não resolve, mas é de grande ajuda?

Em uma sociedade ideal, assentos especiais para idosos, grávidas ou pessoas com deficiência não seriam necessários – a simples presença de alguém que precisasse do assento seria suficiente para que ele fosse cedido. Infelizmente, essa não é a nossa realidade.  O vagão proposto por Dermacyd é, principalmente, uma maneira de conscientizar e sensibilizar a população para este problema tão sério. É um jeito de começar um debate sobre uma sociedade mais humana, sem machismo, homofobia, racismo ou preconceitos. E essa conversa não pode mais esperar.

Crédito: Divulgação

Como denunciar

Toda mulher que for vítima de assédio sexual deve denunciar e tem meios para se defender legalmente. O primeiro passo é sinalizar a agressão para que as pessoas ao redor percebam o que está acontecendo e ajam em seu favor. A mulher deve reunir o máximo de informações possíveis sobre o agressor para ajudar na identificação (roupa, corte de cabelo, um sinal físico) e se dirigir aos seguranças do metrô ou diretamente à delegacia para representar contra o criminoso.

Além de representar legalmente, as mulheres podem usar a página Chega de Fiu-Fiu para compartilhar suas histórias, denunciar agressores e localizar no mapa onde o assédio aconteceu.