Allison Kimmey é uma mãe norte-americana que passou por uma situação curiosa com sua filha. A menina recebeu uma barbie plus size, mas jogou fora por alegar que tinha algo de errado com ela.
Em seu blog sobre maternidade, Allison contou que foi profundamente impactada pela ação, mas criou coragem e fez da situação uma lição importante para a filha. Entenda:
Menina descarta barbie plus size e recebe resposta surpreendente

Kimmey conta que estava limpando sua cozinha quando abriu a gaveta de lixo e algo chamou sua atenção: era a barbie da sua filha sobre uma pilha de sujeira.
“Mas não era qualquer barbie, era a única barbie curvy. Você sabe: a versão ligeiramente maior do boneca que eles criaram na tentativa de ser mais inclusiva”, escreveu.
Allison chamou sua filha, Cambelle, que entrou na cozinha segurando uma barbie “comum”. “Você pode me dizer por que jogou fora um de seus brinquedos em perfeito estado?”, perguntou. “Por que eu não gosto dela”, respondeu a garota.
“Foi como se a vida da barbie fosse um reflexo de mim”

A mãe pediu para que a menina explicasse melhor e recebeu a seguinte resposta: “Os braços dela não são certos. As pernas não são certas. Ela não parece com as minhas outras barbies e ela não cabe em nenhuma das outras roupas exceto essa [que veio com ela]”.
Allison ficou sem palavras e sentiu que iria chorar. “Foi como se a vida da boneca plus size fosse um reflexo do jeito que eu me sinto há muito tempo por ser uma mulher plus size em um mundo de mulheres magras”, revelou.
A mãe ainda disse que sempre sentiu que seus braços, pernas e todo o resto não estavam certos e, por muito tempo, isso a fez se sentir um lixo.

“A barbie com curvas está vivendo em um mundo de barbies magras. Adicionar curvas a essa boneca não vai resolver a gordofobia e criar espaço para aceitarmos todos os corpos”, escreveu Allison, que logo perguntou à filha como ela achava que a boneca estava se sentindo no lixo.
“Eu acho que ela ficou triste e chorando”, respondeu. “Só porque o corpo dela é diferente, significa que ela é errada?”, questionou a mãe, que recebeu um “não” da garota.
“E só porque as roupas não servem direito, isso significa que ela não é capaz de brincar com as outras barbies? […] Você tem amigos que são diferentes de você?”, questionou. “Sim, mamãe. Alguns têm pernas finas e outras, como eu, tem pernas que encostam uma na outra”, respondeu a criança.
Logo, Allison pediu que a filha lavasse e vestisse a boneca.
Responsabilidade dos pais

Kimmey ainda afirmou que não poderia ignorar os sinais desencadeadores de problemas de imagem corporal e pensar que sua filha talvez não goste mesmo da boneca e isso não importa.
Ela fez o que todos os pais deveriam fazer: um esforço para ajudar Cambelle a entender o que estava sentindo e lhe dar uma nova perspectiva para refletir.
“Ser pai não é fácil, mas se nós queremos gerar uma nova geração de crianças confiantes com seus corpos, ISSO COMEÇA EM CASA”, escreveu.
O fato de rejeitar a Barbie curvy significa que a menina já está associando ser diferente como uma coisa ruim.
“A verdade é que todos nós teremos diferentes tamanhos ao longo de nossas vidas. […] É um momento crítico para termos uma voz cada vez mais forte que garanta que nossos filhos saibam que tudo bem ser diferente, nossos corpos mudarão e tudo é parte da vida”, finalizou a blogueira.
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