Tiago sempre acreditou que havia uma pessoa especial para ele. Não por acaso, Mônica foi sua primeira namorada. “Antes de namorarmos, eu e ela já éramos bons amigos e freqüentávamos a mesma igreja, mas não passava disso. Até que o amor começou a despertar e eu já não agüentava mais ter só a amizade dela. Um belo dia, a Mônica fez uma superprodução visual que me tirou do sério, fiquei ‘doidinho’ – coisas que só as mulheres conseguem, sabe? Aí, pedi ela em namoro”, relata. Sobre o noivado, ele afirma que a decisão também foi mútua, mas com direito a uma “oficialização” em um almoço de família.
Ela me fez encarar o mundo e os sentimentos de outra forma. Não é à toa que, depois de tantas tentativas, decidi que ela seria a pessoa com quem eu quero passar meus dias
A história de Alexandre e Pilar, segundo o jornalista, é curiosa. Na faculdade, ele se interessou em uma amiga que queria, na verdade, apresentá-lo a Pilar: “Mas como eu já estava a fim da primeira, começamos a namorar. Só depois conheci a Pilar. Quando minha relação terminou, passamos a sair mais e, aí sim, resolvemos namorar”, descreve ele, que já aos seis meses de relacionamento deu um anel de brilhantes para a amada – seria uma previsão? Hoje, longe da família, que mora em outro estado, Alexandre se sente feliz com a acolhida dos parentes da noiva. “A animação envolveu todo mundo. É como se eu estivesse entrando para uma família maior”, entusiasma-se.
Ao contrário de Alexandre e Tiago, que declaram ser pessoas calmas e sossegadas, Daniel Carvalho sempre gostou de baladas, farras e noitadas. Na época de faculdade, era popular nas festas e chopadas. “Até hoje minha noiva implica com isso. Mas, na verdade, mudei muito desde que nos apaixonamos, há quatro anos. Talvez porque eu já estivesse de olho nela há algum tempo, e ela me esnobasse um pouco por me achar ‘galinha’. Quando digo que vou casar, muitos não crêem. Perguntam ‘quem é a santa?'”, conta Daniel, sem disfarçar, porém, a admiração que nutre pela futura esposa. “Ela me fez encarar o mundo e os sentimentos de outra forma. Não é à toa que, depois de tantas tentativas, decidi que ela seria a pessoa com quem eu quero passar meus dias”, derrete-se.
Mas será que, mesmo com tudo isso, eles já se imaginam como maridos? Alexandre Cossenza confessa que não. “É estranho. Nem eu, nem ela nunca moramos sozinhos, sem nossas famílias, então é uma situação inédita para ambos”, define. Já Tiago Grego, até visualiza a novidade, mas admite que não dá para prever o futuro: “Imagino como será, mas teoria é diferente de prática. Casamento envolve muita responsabilidade. No que depender de mim, pelo menos, vou tentar ser o melhor marido do mundo”, garante. Daniel enfatiza: “Sei que vida de casado não é fácil, e até dá um ‘medinho’ mesmo. Mas é como trabalho em equipe. Se cada um fizer a sua parte e der o melhor de si, temos tudo para ser felizes”, acrescenta.