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Durante um quadro de seu canal no YouTube em que discute temas com o marido, Mico Freitas, a cantora Kelly Key revelou alguns detalhes da intimidade do casal.
Em meio a uma conversa sobre ciclo menstrual e TPM (tensão pré-menstrual), Kelly acabou revelando qual método contraceptivo eles usam.
Método contraceptivo de Kelly Key
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“A gente faz tabelinha. Não existe aqui método anticonceptivo, a gente faz a tabela porque eu tô nessa resistência do que usar, se eu uso DIU, se eu uso anticoncepcional…”, disse Kelly para esclarecer o comentário do marido de que eles fazem “matemática para transar”.
A cantora ainda revelou que não deseja voltar ao uso de hormônios para evitar uma gravidez e, também, que não pretende ser mãe novamente.
A vontade de largar métodos contraceptivos hormonais está cada vez mais comum entre as mulheres e, levando em conta que muita gente não gosta de usar camisinha, a técnica da tabelinha é bastante famosa, mas isso não significa, porém, que ela seja segura.
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Tabelinha: como funciona?
A tabelinha nada mais é do que a contagem dos dias do período menstrual para descobrir a data em que a mulher está em seu período fértil a cada mês. O método de “mapear” o ciclo é utilizado tanto por quem quer engravidar tanto por quem quer prevenir a fecundação.
Para descobrir isso, é preciso fazer algumas contas: a duração do ciclo menstrual varia de 28 a 35 dias e, em ciclos regulares, a mulher libera óvulos – ou seja, fica apta a engravidar – 14 dias após o primeiro dia da menstruação.
Para as que querem ter filhos, esta é a época perfeita para fazer sexo, enquanto as que não pretendem ficar grávidas não transam ou redobram os cuidados durante o período (aliando essa técnica ao uso da camisinha, por exemplo).
Técnica traz riscos para o casal
Toda essa matemática, porém, nem sempre é algo exato. Conforme explica o ginecologista e obstetra Sérgio Kobayashi, são muitos os fatores que podem desregular o ciclo menstrual da mulher e bagunçar as contas do casal, fazendo a tabelinha dar errado.
Segundo ele, um resfriado e até estresse são capazes de atrasar ou adiantar a menstruação, e isso aumenta o risco de o casal fazer sexo nos dias “perigosos”. Gravidez indesejada, porém, é apenas um dos riscos de confiar apenas na tabelinha.
Entre todos os métodos contraceptivos existentes, o único capaz de proteger o casal contra DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) ainda é a camisinha. Mesmo que ela esteja presente durante a época em que a mulher está fértil, é preciso apenas de uma relação desprotegida para contrair uma doença.
O ideal é adotar a dupla proteção, isto é, combinar dois métodos contraceptivos – como a tabelinha + o preservativo, a pílula, o DIU, etc. – para obter o máximo de segurança.
Assista ao vídeo: