Um indiano tocando uma flauta, ou, na verdade, um pungi, atraindo uma serpente para fora do cesto com certeza faz parte do imaginário coletivo. A serpente, porém, não é atraída pela música conforme prega o folclore. As serpentes não têm orelhas externas e podem perceber um pouco mais do que burburinhos de baixa frequência. Na verdade, a reação delas é devido a outros gestos.
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É tradição, na Índia, a presença de artistas de rua que seriam encantadores de serpentes. Ao tocar o pungi, um instrumento de sopro típico da Índia, a cobra seria atraída pelo som da música.
Ao contrário de sapos e outros anfíbios, os répteis têm outro sistema de percepção de perigo. Na verdade, o que faz com que a serpente saia do cesto e fique em posição de ataque são os gestos e a movimentação feita pelo músico, que a instigam. Os movimentos e os gestos feitos com o pungi, de certa forma, provocam a cobra, deixando-a em posição de alerta.
Veja, no vídeo a seguir, como o “encantamento de serpentes” funciona. O som não é lá dos mais agradáveis à maioria dos ouvidos humanos ocidentais. Talvez seja essa a razão por que esse mito perdura por tanto tempo.
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Matéria revisada por um profissional veterinário da Equipe AgendaPet.