Brinquedo que parece inofensivo fez Samara Felippo levantar um debate importantíssimo

por | mar 28, 2018 | Empoderamento

Após levantar um debate sobre representatividade infantil, tomando como exemplo as bonecas negras de suas filhas, Samara Felippo usou suas redes sociais mais uma vez para abordar um assunto muito importante que diz respeito à criação de meninas nos dias de hoje.

Crítica de Samara Felippo aos brinquedos sexistas

Mãe de duas meninas, Alícia, de oito anos, e Lara, de quatro, a atriz fez publicações sinceras em seu Instagram criticando a forma como o mercado acaba reprimindo o direito de escolha feminino através dos brinquedos sexistas, designados “para meninas”.

Primeiro, na legenda da galeria de fotos que mostra uma passadeira e um ferro de passar, uma minicozinha e uma vassourinha, todos cor de rosa, Samara reflete que a indústria de brinquedos ainda é muito antiquada.

“Por apenas R$ 369,79 você cria uma excelente doninha de casa!!! Aquela princesinha prendada, que quando crescer já pode casar, e que o papai sempre sonhou!!!”, diz.

Em uma segunda publicação ainda mais dura, ilustrada com fotos das suas filhas e de outras meninas em papéis empoderadores, a atriz afirma que ao crescerem rodeadas por estes tipos de brinquedo, que referenciam apenas as tarefas domésticas, as meninas são indiretamente doutrinadas a seguirem apenas este caminho.

“Meninas NÃO precisam aprender a limpar um chão, varrer uma casa, fazer comida na infância. Elas farão isso adultas se quiserem. Meninas precisam de opções, de oportunidade de escolhas, de liberdade e respeito por elas mesmas. Precisam saber que podem governar um mundo se quiserem. Esses brinquedos parecem ‘normais’ pra vocês, mas deixam no nosso subconsciente uma educação de repressão e submissão”, revela.

Samara ainda fez questão de reforçar que sua crítica não é para desmerecer o ofício de dona de casa, muito pelo contrário. A atriz acha digno que a mulher possa ser o que ela quiser, desde que tenha escolhas: “Jamais julgaria a escolha de uma mulher, mas o fato é que seja dona de casa, engenheira ou astronauta, não deve ser a sociedade que decide isso e, sim, escolha dela”.

Leia o texto de Samara Felippo na íntegra:

Igualdade de gêneros