Respiração diafragmática pode ser a “chavinha” que falta para desarmar crise de ansiedade

por | jul 14, 2022 | Saúde e bem-estar

O ato de respirar tem um papel fundamental na qualidade de vida das pessoas, inclusive nos momentos mais desafiadores, como costuma ser uma crise de ansiedade. Nela, os batimentos cardíacos são acelerados e é liberada uma grande carga de adrenalina no corpo.

A respiração diafragmática, então, pode entrar em ação como uma aliada. Também conhecida como “respirar fundo”, ela é capaz de dar alívio e reduzir a tensão mental e física.

O que é a respiração diafragmática

Uma crise de ansiedade é o desconfortável resultado de quando os sentimentos de angústia e nervosismo se tornam inadministráveis. Os sintomas físicos são a taquicardia, pressão na cabeça, sudorese nas mãos e até a sensação de “morte”.

Respiración. Cuando sufres un ataque de ansiedad, lo primero es recuperar el control de tu sistema respiratorio. Debes hacer inspiraciones y exhalaciones lentas y profundas.“/><figcaption
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De acordo com Elaine Di Sarno, neuropsicóloga formada pela USP (Universidade de São Paulo), é necessário tentar manter o foco no que está ao seu redor em momentos assim, já que isso ajuda a “distrair” a imensa cadeia de pensamentos catastróficos que é ativada.

Na prática, o principal objetivo da respiração diafragmática é aumentar a utilização do músculo do diafragma durante a respiração, auxiliando a entrada de ar para os pulmões.

“A técnica ajuda a oxigenar o corpo da maneira certa, reduzindo a pressão arterial. No começo pode ser um pouco difícil, mas com o treino se torna natural”, explica.

Como praticar?

Mulher fazendo a respiracão diafragmática.
IStock/Millann

O método deve ser realizado de forma consciente, ou seja, a atenção deve estar voltada ao movimento de respirar por dois a três minutos pelo nariz, lenta e profundamente.

Seu abdômen irá subir durante a inspiração e descer no momento da expiração, enquanto você se concentra nos movimentos dele, até que a sensação de calma se faça presente.

Vale lembrar que o acompanhamento psicológico – e, se necessário, psiquiátrico – é outro importante ponto neste processo de autocuidado.

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