DIU

Médica impressiona com foto de bebê que nasceu com o DIU da mãe “grudado” nas costas

A obstetra Rafaela Frota falou sobre o caso, afirmando se tratar de um DIU hormonal muito usado

O dispositivo intrauterino, ou DIU, é um método contraceptivo seguro, mas há, como em qualquer outro, chances de falha. Ocasionalmente, mulheres engravidam enquanto usam esse método – e, no Instagram, a obstetra Rafaela Frota mostrou recentemente um clique impressionante de um bebê que nasceu com o DIU da mãe “grudado” nas costas.

Bebê nasce com DIU da mãe grudado nas costas

Usando o Instagram, a médica Rafaela Frota, ginecologista e obstetra de Brasília, surpreendeu seguidores ao mostrar uma foto impressionante. Segundo ela, após uma cesariana de emergência, o bebê Bernardo nasceu com uma peculiaridade: o DIU da mãe grudado nas costas, perto do bumbum.

[Atenção: a imagem a seguir contém sangue]

(Crédito: Reprodução/Instagram @drarafaelafrota)

“Esse é o pequeno Bernardo, nasceu hoje por uma cesariana de emergência, chegou chegando e estreou nesse mundão com o DIU Kyleena da mamãe coladinho no bumbum”, disse ela, explicando que o dispositivo não estava realmente fixo na pele do bebê, mas sim grudado pelo vérnix, massinha branca e gordurosa que envolve recém-nascidos.

Na ocasião, ela também aproveitou para explicar o ocorrido, pontuando a eficácia do DIU e suas chances de falha. “O DIU é um método muito seguro, mas como qualquer outro método também possui taxa de falha (mesmo que baixa). […] Não tem jeito, quando é pra ser, não existe DIU que impeça”, brincou a médica. Veja o post clicando aqui.

Esse, inclusive, não é o primeiro caso viral de bebês que nascem junto do DIU da mãe. Em outras situações, fotos de recém-nascidos com o dispositivo grudado na cabeça já circularam nas redes sociais – e mães já fotografaram seus bebês até mesmo segurando o dispositivo após o nascimento.

Eficácia e falha do DIU

(Crédito: Reproductive Health Supplies Coalition/Unsplash)

Se tratando especialmente do Kyleena, tipo hormonal do dispositivo que foi mencionado pela médica, a eficácia gira em torno de 99%. A taxa de falha é estimada em cerca de 0,2% a 0,4% ao ano. Isso significa que, a cada 1 mil mulheres que usam o dispositivo, entre 2 a 4 engravidam mesmo sob sua proteção.

Mulheres que usam esse tipo de método contraceptivo devem manter suas consultas periódicas com o ginecologista em dia. Isso porque, nelas, é possível avaliar o posicionamento do dispositivo, certificando ao máximo sua eficácia e minimizando riscos relacionados ao uso.

Gravidez e bebês