Cobertorzinho com o cheiro da mãe e mais dois truques ajudam o bebê largar a chupeta

A chupeta é um dos primeiros objetos lembrados quando um bebê chega ao mundo, sendo popularmente visto como “necessário”. Uma vez que possa acalmar a criança e fazê-la parar de chorar, a pergunta é: ele é mais útil para ela ou os pais?

O recurso realmente traz conforto emocional momentaneamente aos pequenos, mas os malefícios podem ser vistos no desenvolvimento físico e durante toda vida. A boa notícia é, além de ele poder ser substituído, há como induzir a criança a largá-lo por conta própria. Entenda mais abaixo.

Por que não oferecer chupeta ao bebê?

A chupeta é considerada por especialistas uma das maiores causas de desmame precoce, já que a criança facilmente se confunde com o que coloca na boca. Ao voltar para o peito da mãe – que é uma necessidade natural – pode morder como faz com o objeto e machucá-la.

“Crianças choram, é um jeito de se comunicar, e há o hábito de dar a chupeta para calá-la. Dessa forma, problemas são criados ao redor do desenvolvimento da fala”, explica Patrícia Terrivel, pediatra e neonatologista.

A formação dos dentes também é afetada, além da criança aprender a respirar somente com a boca, pelo costume de ficar com ela aberta e da sucção da chupeta.

Dicas para largar a chupeta

“Quando a criança não está no peito da mãe e sente sono e necessidade de se aconchegar, procura outro jeito de sentir segurança”, pontua a especialista, que ensina alguns truques para não recorrer à chupeta.

  • Um cobertorzinho especial

Para bebês, é interessante que uma mantinha seja destinada somente a esse tipo de ocasião, com uma cor ou textura lúdicas, e que ela tenha o cheiro da mãe. Assim, há uma transposição para solucionar o desejo.

  • Furar a chupeta

Um sutil furo de agulha na chupeta acaba com a pressão que existe para a sucção, tornando-a desinteressante. A mãe pode dizer que não comprará mais, pois todas estão estragando”, aconselha Patrícia.

  • Combinados e negociações

Acordos com crianças de dois a três anos também costumam funcionar: a dica é criar uma história em volta da despedida da chupeta. Elas já conseguem assimilar algumas situações e a importância de rituais. “Dá para falar que ela precisa ir para a ‘cidade das chupetas’, que ela vai viajar, que é o momento de trocá-la por um brinquedo especial ou que vocês darão ela para o Papai Noel, caso o Natal esteja próximo”, conclui a especialista.

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