O termo gravidez ectópica é complexo, mas de simples compreensão: trata-se de uma gestação que ocorre fora do útero, ou seja, com desenvolvimento embrionário em um local onde não haja endométrio capaz de sustentar a gravidez, como nos ovários, cornos uterinos, colo do útero, cavidade abdominal e trompas.
Leia também:
Mulher tem alergia à própria gravidez: entenda problema e saiba como identificá-lo
Estudo descobre como zika vírus chega até o bebê: toda grávida deve entender
8 hábitos que toda grávida tem de mudar (mas é por uma boa causa)
Na grande maioria dos casos, a gravidez ectópica é detectada com a realização de ultrassonografia, exames de sangue e pélvico e não é capaz de prosseguir normalmente, já que o ovo que foi fecundado não sobrevive e o crescimento do feto pode destruir as estruturas do corpo da mulher.
Quando descoberta, a gravidez ectópica deve ser tratada para evitar possíveis hemorragias que, em alguns casos podem ser fatais. Se realizado de forma correta e precoce, o tratamento ainda pode garantir a fertilidade da mulher no futuro.
Causas da gravidez ectópica
Doença pélvica inflamatória, que pode ser ocasionada por doenças sexualmente transmissíveis, como gonorreia, por exemplo, inflamações nas trompas, tabagismo, fatores hormonais e anomalias genéticas são algumas das causas principais de gravidezes ectópicas.
Sintomas de gravidez ectópica
As mulheres podem começar a suspeitar de uma gravidez ectópica se passar a apresentar sinais de hemorragia vaginal, dores pélvicas e abdominais, dores durante as relações sexuais, vertigens e até desmaios.

Tratamento de gravidez ectópica
Uma vez detectada, a gravidez ectópica tem tratamento variado de acordo com o avanço da gestação, e pode ser desde o uso de medicamentos até uma cirurgia que vai interromper a gravidez.
Se, após o tratamento, as trompas permanecerem intactas, são grandes as possibilidades de a mulher ter uma gestação normal no futuro (cerca de 60%). A fertilidade da mulher só será comprometida que se algum problema reprodutivo já existente foi o causador da gravidez ectópica.