Uma menina de seis anos foi internada nos Estados Unidos após engolir álcool gel. Ao chegar ao hospital, ela tinha dificuldades para falar e não conseguia mais andar devido ao alto teor de álcool na corrente sanguínea, o que fez com que ela caísse e batesse a cabeça no chão. Ela precisou ficar internada para que fosse avaliada pelos médicos, que se certificaram que não havia nenhum dano cerebral.
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Segundo informações da emissora CNN, ela ingeriu algumas gotas do produto que era utilizado para higienizar as mãos e disse que tinha gosto de morango. Já a mãe da menina disse ter sido tudo muito assustador. “Poderia ter sido fatal”, declarou.
O caso é mais comum do que se imagina. Há alguns meses, na Austrália, uma menina de dois anos foi internada pelo mesmo problema: intoxicação com álcool gel. A publicação The Medical Journal of Australia informou que ela estava em estado alterado de consciência e com um nível de álcool no sangue cinco vezes maior do que é permitido para adultos dirigirem no país.
Álcool gel faz mal?

Tanto na Austrália como nos Estados Unidos, o número de crianças menores de 12 anos internadas com problemas relacionados à ingestão de álcool gel é crescente. De acordo com o jornal, a maioria dos produtos desinfetantes para as mãos possuem cerca de 60% a 95% de álcool – teor maior que bebidas como vodka ou pinga, que têm cerca de 40%. Por isso, é preciso que os pais redobrem a atenção ao deixarem as crianças manusearem sozinhas o álcool gel.
Até mesmo a ‘inocente’ atitude da criança ficar com embalagens de produtos nas mãos “brincando” enquanto a mãe a troca, pode ser perigosa. Em um instante a criança pode ingerir o produto ou mesmo ele pode vazar. Além disso, produtos com cheirinhos agradáveis (como foi o caso do álcool com fragrância de morango) podem “enganar” a criança. Outra preocupação relevante é nunca reutilizar embalagens como de refrigerante, por exemplo, para guardar produtos de limpeza: os riscos de um acidente são enormes.