Mariana Bueno
Do Bolsa de Bebê
O tempo seco do outono e as temperaturas a cada dia mais baixas, devido à proximidade do inverno, acabam fazendo com que a estação seja a mais propícia para o desenvolvimento de doenças respiratórias em crianças. Opediatra Marcelo Reibscheid, da UTI Neonatal do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo, explica que alguns cuidados simples podem ser fundamentais na prevenção e tratamento dessas doenças. “É importante ficar de olho para os sinais e sintomas apresentados, como febre, vômitos, cansaço para respirar e diminuição da urina. Nesse caso, a criança deve ser levada imediatamente para atendimento médico. E temos que alertar sobre o uso de medicamentos sem orientação médica, o que é totalmente contraindicado”, afirma.
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Especialista em neonatologia, o pediatra ressalta que os bebês merecem cuidado especial. Ele diz que menores de quatro meses de idade não devem ser levados para locais aglomerados de pessoas, pois nessa idade a imunidade do bebê ainda não está totalmente desenvolvida, favorecendo algumas doenças.
Outros cuidados do dia a dia também podem evitar que a situação chegue ao extremo. “Se seu filho estiver resfriado, não o leve para a escola, pois assim você evita que ele transmita o vírus para os demais alunos e ainda favorece para sua recuperação. Evite também deixar a criança em contato com pessoas gripadas ou resfriadas, principalmente em locais fechados”, recomenda.
Como evitar febres e resfriados
– Amamente a criança até o primeiro ano de vida, se possível, para transmissão de anticorpos da mãe para o bebê.
– Mantenha as vacinas da criança em dia.
– Deixe sempre a casa e o quarto da criança limpos e arejados, evitando o acúmulo de pó e ácaros em tapetes, cortinas, bichinhos de pelúcia, e outros.
– Os animais de estimação devem ficar sempre do lado de fora da casa.
– No período do ano em que o clima é seco, procure umidificar o ambiente onde a criança passa a maior parte do tempo. Dessa forma é possível evitar irritações de pele e mucosas.
– Tenha cuidados com o ambiente onde a criança fica e com os riscos que os mesmos oferecem. Evite locais fechados, abafados e aglomerados, pois as pessoas podem transmitir vírus para a criança.