Hemangioma infantil: veja o que é o problema que faz surgir manchas vermelhas no bebê

Manchinhas vermelhas e brilhantes, únicas ou múltiplas, na pele do bebê podem não ser apenas sinais de assaduras ou alergias. Em alguns casos, podem indicar um tumor benigno conhecido como hemangioma infantil, comum no final do primeiro mês de vida da criança.

O que é hemangioma infantil

O hemangioma infantil é caracterizado por lesões visíveis de coloração avermelhada, quando superficiais, ou de tonalidade azulada quando localizada mais profundamente.

A condição, segundo informações da Sociedade Brasileira de Dermatologia, acomete mais meninas que meninos, sendo mais comum ainda em recém-nascidos prematuros e de baixo peso, além de crianças cujas mães se submeteram a exames invasivos durante a gravidez.

Como identificar o hemangioma infantil

Durante o primeiro ano de vida, especialmente nos quatro primeiros meses, é possível identificar o hemangioma infantil por meio de um crescimento rápido da área e do volume da região afetada. A lesão, então, para de crescer e inicia uma lenta involução.

Apesar de ser considerado um tumor, a condição não resulta em qualquer problema de saúde na grande maioria dos casos, uma vez que desaparece espontaneamente ao longo da vida. O tratamento se limitar a apenas observar a evolução do quadro, sem necessidade de medicamentos ou cirurgias.

Em situações mais raras, o hemangioma infantil pode provocar ulceração que, além de dolorosa, pode resultar em sangramentos e infecções. Hemangiomas na área dos olhos podem comprometer a visão e as lesões acometendo a face apresentam risco de hemangioma da laringe, o que pode levar à obstrução respiratória.

Todos os pacientes que apresentam mais de cinco lesões devem ser avaliados com exames de imagem para detectar a presença de hemangiomas em órgãos internos. Se houver indicação de tratamento, ele deve ser iniciado o mais precocemente possível. Nestes casos, os medicamentos mais usados são betabloqueadores orais. Outros métodos que podem ser utilizados incluem uso de colírios, lasers, corticoides orais e cirurgia.