Mecônio no parto, inflamação: entenda o que Deborah Secco viveu ao ser mãe

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Nem tudo são flores em uma gestação, nem tudo sai como planejado no parto e nem sempre a adaptação ao bebê é tão simples. E pela primeira vez Deborah Secco relatou honestamente o que viveu ao se tornar mãe da pequena Maria Flor. Em entrevista à revista Glamour, ela contou como foi ter enfrentado o mecônio no parto, uma inflamação na mama, entre outras dificuldades. Entenda o que aconteceu e se é normal enfrentar problemas assim na gravidez.

Dificuldades na gravidez: relato de Deborah Secco

Mudança de humor 

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A atriz disse que teve muitas oscilações de humor durante a gestação, ficou carente, triste e chorosa, como se estivesse em uma TPM constante, mas que sente saudade de quando o bebê mexia em sua barriga. Deborah acredita que parte da tristeza pode ter sido por ficar sem trabalhar durante a gravidez. “Eu estava gravando muito e tive que parar de repente. Você fica meio à toa”, relembrou na entrevista.

As alterações de humor na gravidez podem provocar crises de choro repentinas, indisposição e podem até gerar sofrimento. “As alterações podem estar relacionadas às mudanças hormonais, como também a fatores psicológicos e ambientais, como uma insegurança com relação ao futuro do filho ou a situação atual com o pai da criança”, afirma a obstetra Denise Wiggers, da Clínica Plena.

Gravidez deixa mais bonita? 

Diferente do que muitas pessoas dizem, sobre mulheres grávidas ficarem ainda mais bonitas do que antes de terem filhos, Deborah não se sentiu assim em nenhum momento. Segundo ela, não se sentia bonita enquanto esperava a primeira filha. “Duvido que uma grávida se sinta linda, como algumas dizem por aí. É delicioso sentir o bebê, claro, mas linda, linda… isso não”.

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Deborah diz que o próprio marido, Hugo Moura, sempre falava durante a gravidez que ela estava linda, mas que nem assim ela se sentia melhor. O ginecologista Renato Kalil explica que esta mudança na autoestima é normal e o que isso pode acarretar na vida do casal.

“A mulher não se sente bonita e, por isso, não se mostra ao parceiro. Ele, por sua vez, pensa que o sexo pode machucar o bebê, ou passa a encarar a mulher como mãe e não como mulher e também não a procura. Os dois criam, então, uma muralha entre si e só vão descobrir as consequências desses traumas no pós-parto”, afirma Renato.

Mesmo com as mudanças hormonais sendo decisivas na autoestima da mulher e, consequentemente na forma como ela se vê, é verdade que os cabelos ficam sim mais bonitos durante a gestação

“Geralmente, o cabelo vai ficando com mais brilho e mais sedoso ao longo da gestação, porque as taxas de estrógeno vão aumentando. O hormônio é responsável também pelo aumento das mamas”, diz o ginecologista Renato de Oliveira sobre os efeitos.

Mecônio no líquido amniótico 

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O parto de Maria Flor seria normal, mas foi detectado mecônio no líquido amniótico e, por isso, a atriz precisou se submeter a uma cesariana de emergência.

Quando o bebê começa a fazer cocô significa que os intestinos dele estão maduros e ele já pode nascer, ou seja, isso acontece na fase final da gestação. Porém, o mecônio no líquido amniótico pode indicar que algo está errado.  “Quando há falta de oxigenação para o feto, ele contrai o intestino e relaxa os esfíncteres, fazendo com que o mecônio seja liberado”, diz o ginecologista e obstreta Domingos Mantelli.

Sempre que houver algum sinal de que o mecônio foi liberado, a mulher precisa ir o mais rápido para o hospital para a realização do parto.

Inflamação na mama e pouco leite

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A experiência da amamentação também foi difícil para a famosa. Deborah não conseguiu amamentar por muito tempo por conta de uma mastite (inflamação na mama) e por ter pouco leite.

A inflamação é causada pela entrada de leite nos vasos sanguíneos dos seios. Isso, geralmente, acontece porque o bebê não pega corretamente o seio e não consegue esvaziar totalmente o peito.

Se a mãe sentir dor durante a amamentação, calafrios, muito cansaço ou ter febre, é importante procurar um médico para que ele prescreva uma medicação. O problema pode dificultar e, em alguns casos, até impedir a amamentação.

Em relação à quantidade de leite materno, a maioria das mulheres produz a quantidade suficiente de leite para o filho, mas a produção pode diminuir quando o bebê não consegue sugar o seio com facilidade.

“É extremamente importante que o bebê esteja bem posicionado para a amamentação, abocanhando bem aréola (mamilo) e o bico do peito. Assim a produção suficiente do leite estará garantida”, ensina a neonatologista Renata Carolina Garcia Lamano

Sem amor do bebê 

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Sobre o primeiro mês de vida da filha, ela conta que foi um período frustrante, de muita dedicação e nenhum retorno. “Ninguém me avisou que a criança não dá amor no primeiro mês”, lamenta. Apesar de dizer que foi um período confuso e intenso, em que parecia que ela havia aberto mão dela mesma, tudo se ajeitou e agora o amor só tem crescido.

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