Método usado por Thaeme elimina inchaço e retenção de líquido, mas pode na gravidez?

dezembro 12, 2018

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Grávida de sua primeira filha, Thaeme Mariôto faz questão de compartilhar nas redes sociais todas as descobertas de sua gestação. Entre um compromisso e outro, a cantora recorreu ao Instagram para dividir com suas seguidoras uma dica que garante o bem-estar da mulher durante esse período.

Em vídeos divulgados nos stories, a futura mamãe contou que virou adepta da drenagem linfática na gravidez e que o método “é importante” nesta fase. De fato, o procedimento tem muitos benefícios, mas será que existe contraindicações para gestantes? Descubra:

Drenagem linfática em gestantes

Muito popular entre os tratamentos estéticos, a drenagem linfática é uma técnica de massagem manual que é realizada com intuito de diminuir a retenção de líquidos em determinadas partes do corpo. Desta maneira, ela provoca a redução do inchaço corporal e ainda ajuda a aliviar dores.

Durante a gravidez, o método também pode ajudar a melhorar o funcionamento do intestino, além de promover o relaxamento, tratando até mesmo de algumas alterações emocionais que podem ocorrer na gestação. Ou seja, são muitas vantagens para as mamães.

No entanto, antes de realizar o procedimento, é importante que a grávida considere alguns cuidados que são fundamentais para sua saúde e do bebê. E o primeiro passo é consultar um obstetra para ter a liberação médica adequada.

Uma vez liberada, a drenagem linfática em grávidas deve ser feita somente por um profissional treinado e habilitado, geralmente um fisioterapeuta. Isso porque a gestação provoca algumas alterações fisiológicas e biomecânicas no corpo da mulher que exigem atenção especial.

Cuidados e contraindicações da drenagem

De acordo com a médica Paula Sanchez, de São Paulo, apesar de não apresentar grandes riscos, o método deve ser feito preferencialmente a partir do segundo trimestre de gestação. Por recomendação, a conduta adequada é evitar qualquer procedimento que altere mesmo que minimamente o funcionamento do corpo materno.

A partir do quarto mês, porém, a massagem costuma ser liberada pelos médicos e pode ser realizada até duas ou três vezes por semana – desde que a gestante não tenha nenhuma contraindicação.

Nas grávidas, a drenagem costuma ser aplicada especialmente nas pernas e pés para o alívio do inchaço na região. Rosto e braços também são liberados. Por outro lado, a região do abdome da gestante deve ser expressamente evitada, pois as manobras podem estimular contrações uterinas precoces.

Mulheres diagnosticadas com tumores malignos, tuberculose, infecções agudas, reações alérgicas, edemas sistêmicos de origem cardíaca ou renal são formalmente proibidas de fazerem drenagem linfática. Há também contraindicações para quem sofre de asma, bronquite, hipertireoidismo, flebite e trombose venosa profunda.