É comum que, no primeiro ano de vida do bebê, ele seja mais apegado à mãe, o que é natural, uma vez que é totalmente dependente dela.
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Mesmo assim, segundo o pediatra Sylvio Renan Monteiro de Barros, é importante que haja a participação do pai nos cuidados diários, o que ajuda a estabelecer uma relação entre pai e filho mais firme e a aumentar a relação entre o casal, que passa a compartilhar as atribuições que surgem com a chegada de um bebê.

Bebê apegado ao pai
Mas, em alguns casos, as mães ficam enciumadas quando percebem que o filho tem mais afinidade com o pai ou que deseja ficar mais tempo com ele que com ela.Algumas chegam até a se sentirem culpadas, achando que não fizeram algo certo ou não são boas o suficiente. “Esta é uma reação natural da mãe, que deve ser bem compreendida pelo pai. A atitude dele ser auxiliar, sem ocupar o lugar que é natural da mãe”, diz.

O médico explica ainda que essa aproximação com o pai acontece com mais evidência a partir do início do segundo ano de vida e deve ser compreendida pela mãe, já que é algo extremamente salutar para o bebê. “O ideal é que ela aproveite esta situação para descansar de suas inúmeras atribuições”, orienta.