De acordo com dado recente da Organização Mundial da Saúde (OMS), das 130 milhões de mulheres que dão à luz anualmente ao redor do mundo, 303 mil morrem durante o parto. A maioria dos casos ocorre em países em desenvolvimento e, segundo o órgão, grande parte dos óbitos que acontece em até 24 horas depois do nascimento do bebê é evitável.
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Os dados se tornam ainda mais alarmantes ao saber que 2,6 milhões de bebês já nascem mortos todos os anos e outros 2,7 milhões morrem nos primeiros 28 dias de vida. Hemorragias pós-parto são as principais complicações que podem aparecer e causar as mortes, diz a OMS.
Além dela, a pré-eclâmpsia, ou seja, a pressão alta que acontece devido à gravidez, é outra causa grave dos óbitos. A doença acomete entre 5 e 10% das gestantes e ocorre por conta da liberação de proteínas na circulação sanguínea, o que acaba agredindo as paredes dos vasos e causando sua constrição, aumentando, assim, a pressão arterial.
Para evitar o aumento de casos, a entidade lançou um manual para ajudar os profissionais da saúde a seguir cuidados essenciais e padronizados de cada parto, destacando os momentos em que se deve ter a certeza de que o procedimento está sendo seguido corretamente: quando a mãe dá entrada na maternidade, antes do início do parto, ao longo da hora seguinte ao nascimento e na hora anterior a mãe e bebê receberem alta.
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