Basta o termômetro marcar mais de 37,5ºC que os pais já ficam preocupados: o que estaria causando febre no bebê? O aumento da temperatura significa que o organismo do pequeno está se defendendo de alguma infecção.
Se por um lado a febre pode aparecer como sintoma de um simples resfriado, por outro, a alta temperatura em crianças com menos de três meses pode ser sinal de algo mais grave.
Antes dos pais ficarem apreensivos, eles devem observar o comportamento do bebê. Se ele está ativo, brincando e se alimentando bem não há necessidade de buscar ajuda médica.
Mas se o pequeno estiver amuado, chorando e com outros sintomas, como vômito e diarreia, deve ser levado ao pronto-socorro.
O que fazer quando bebê está com febre?
No caso do estado febril, onde a temperatura não ultrapassa os 38ºC, os responsáveis devem tomar medidas simples para baixar a febre. Entre elas, o uso de antitérmicos (com orientação médica) e a ingestão de líquidos, como água, leite e sucos.
Manter a alimentação regular também é fundamental e vale incluir sopas no cardápio do pequeno. Compressas com água fria e um banho morno conseguem abaixar a temperatura gradativamente.
Se a febre não diminuir no período de 12 horas mesmo com essas medidas é necessário procurar auxilio médico. Mas esse intervalo pode variar: bebês com até 3 meses, com febre acima de 38ºC há mais de 24 horas, de 3 a 6 meses com temperatura alta há mais de dois dias ou aqueles acima de 6 meses com 39,4ºC há mais de 3 dias devem passar por uma avaliação do pediatra.
Febre do bebê: o que não fazer?
Neste momento de desespero, muitos pais tomam atitudes que podem prejudicar a saúde do bebê. Uma delas é colocar álcool na água do banho ou nas compressas para baixar a febre mais rapidamente.
Não é recomendado também encher o bebê de cobertores, já que a ação pode elevar ainda mais a temperatura no corpo do pequeno. E nada de medicar por conta própria: antes de dar um antitérmico, ligue para o pediatra e observe se o bebê está ativo. Não se preocupe com a convulsão febril: essa condição é rara e normalmente acontece com crianças que já tem uma predisposição genética.
Para evitar a desidratação, não deixe de oferecer muitos líquidos e não deixe a criança muito tempo sem comer. Mesmo que ele não queira, ofereça alimentos saudáveis que ajudam a combater as infecções.