“Parto normal não é medalha”: texto e foto pós-parto de jornalista são muito fortes

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Para contar como foi o nascimento de sua primeira filha, a jornalista Silvana Ramiro, apresentadora do Bom Dia Rio, telejornal local da Rede Globo no Rio de Janeiro, publicou a tradicional foto sua ao lado da Julia após o parto.

Porém, a imagem tem um significado a mais da celebração da chegada da primogênita: ela foi acompanhada de um texto bem forte em que a jornalista detalhou com precisão todas as dores que sentiu no ao dar à luz Julia, além de um recado bem importante da apresentadora a mulheres sobre o real significado de ter um parto normal.

Jornalista da Globo faz relato forte do nascimento da filha

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Em seu texto, Silvana conta que os sinais de que Julia estava pronta para nascer vieram numa segunda-feira à noite. Às 22h30 daquele dia, a jornalista havia acabado de ir ao mercado e jantado quando começou a sentir as primeiras contrações intensas.

“Chegamos em casa, cheios de sacolas. Vou pro banho quente pensando: são pródromos. Isso vai passar”, contou.

As dores, entretanto, não foram embora. Além das típicas contrações, o corpo da grávida teve outro sinal para o parto: o rompimento da bolsa e extravasamento de seu líquido amniótico.

“Às 23h, saio do banho e, de repente, água pelas pernas. Era a bolsa indo embora. Mais contrações fortes. Hulk do meu lado tentando entender o tanto que eu me contorcia. ‘Respira e solta com vontade, Sil’ – eu dizia pra mim mesma.”

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Em seu texto, as dores são descritas incontáveis vezes. Assim que notou que a filha estava, enfim, chegando, a jornalista se direcionou com o marido para o hospital.

No caminho para a unidade de saúde, a apresentadora da Globo contou que buscou manter a calma, apesar das dores fortíssimas – que se intensificaram quando a jornalista chegou ao hospital.

Silvana optou por um parto humanizado e, com a ajuda de sua doula, tentou recorrer a estratégias para amenizar o desconforto: imersão na banheira, massagens, exercícios, aromas. Porém, não foram suficientes e a jornalista precisou de outra medida.

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“Eu só pensava na dor. Com 7 [centímetros] de dilatação eu pedi analgesia. O anestesista era a pessoa que eu mais desejava na vida. Ufa, que alívio nas dores!”

“Parto normal não é medalha”

Conforme Silvana relata as dores que sentiu no nascimento da filha, a jornalista comentou o quanto esse tipo de desconforto a fez pensar em desistir do parto normal.

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“Sim, a gente pensa em desistir, a gente quer morrer, a gente não tá ali. Você sai desse mundo e se vê numa outra dimensão. É louco, eu sei. Mas comigo foi assim.”

O fim do parto de Julia só aconteceu mais de cinco horas após seu início. “Quando o relógio se aproximava das 5h da manhã, depois de usar toda a força para ajudar a Júlia a sair, eu pedi a Deus uma força extra. Lembrei de Sansão que, no dia da sua morte, pediu a Deus uma força maior do que a que ele teve a vida toda. E Deus me atendeu: fiz uma força tão sobrenatural que a Júlia veio! E só consigo lembrar do Rafael me dizendo: ‘Você consegue, você é forte’. Eu consegui.”

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É por tudo o que passou no nascimento da filha que Silvana fala que o “parto normal não foi uma medalha para mostrar pros outros”.

Para a jornalista, o parto é uma superação que envolve toda uma história de vida. “Eu venci meus medos, meu passado, minhas limitações. Eu me venci. E lembrei daquele texto, Filtro Solar: ‘no fim, é você contra você mesmo’”.

Partos emocionantes