Sabrina Sato retomou aos poucos seus trabalhos após o nascimento de sua primeira filha, a pequena Zoe, em época de Carnaval, período em que sua agenda é bastante agitada, visto que ela é rainha de bateria das escolas Gaviões da Fiel, em São Paulo, e da Unidos de Vila Isabel, no Rio de Janeiro.
Em uma coletiva à imprensa, a apresentadora revelou que havia adotado um método de amamentação para manter a bebê sempre alimentada enquanto estivesse na “Avenida”, e uma foto publicada recentemente por seu companheiro, Duda Nagle, enquanto amamentava Zoe com este método em questão, gerou muitas dúvidas nas mamães. Entenda:
Método de amamentação de Sabrina Sato
Sabrina está amamentando sua herdeira com leite materno e em livre demanda, prática recomendada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) que defende que a mãe ofereça o leite ao bebê quando ele estiver com fome ou quando der indícios de que deseja mamar, sem estipular quantidades ou horários específicos para a amamentação.
Desta forma, a apresentadora tem ordenhado o leite materno com o auxílio de uma bombinha elétrica e o armazena para que ele possa ser servido para a bebê quando ela estiver ausente.
Na foto publicada pelo pai de Zoe em seu perfil no Instagram, ele aparece alimentando a filha, de dois meses, com a ajuda de uma mamadeira abastecida com leite materno: “Papai dando o leitinho da mamãe”, escreveu o ator. A atitude levantou um debate entre os internautas sobre as possíveis consequências da mamadeira para crianças com poucos meses de vida.
Mamadeira faz mal ao bebê?
A (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam o aleitamento materno exclusivo até que o bebê complete seis meses e, como complementação, até os dois anos ou mais. Entretanto, algumas crianças podem necessitar de suplementação na alimentação e muitas mães podem enfrentar problemas ao amamentar, como baixa produção de leite ou mastite, e assim, podem recorrer aos bancos de leite e a outros métodos para alimentar o bebê, que não através dos seios.
Além disso, mesmo aquelas mulheres que não possuem problemas de saúde, encontram impedimentos para amamentar por questões sociais, econômicas, como a necessidade de voltar ao trabalho, uma jornada exaustiva, a ausência de uma rede de apoio como um companheiro(a) ou parentes, entre outras questões mais do que comuns. No caso de Sabrina, ela optou por alimentar Zoe com a mamadeira quando estiver ausente e também já trabalhar na adaptação da neném até o Carnaval.
Apesar de ser uma prática antiga e comum, tanto a OMS, quanto a UNICEF e o Ministério da Saúde não aconselham uso da mamadeira em bebês recém-nascidos por uma série de fatores.
De acordo com a cartilha de amamentação do Ministério da Saúde, a prática pode agir como uma fonte de contaminação, influenciar o desmame precoce e trazer impactos negativos para a vida da criança.
Dentre eles está a dificuldade do bebê para mamar no peito após experimentar a mamadeira, pois ele pode confundir os bicos, que são muito diferentes, e pode estranhar a demora no fluxo de leite no seio no início da mamada. Além disso, ao mamar na mamadeira, o bebê acaba trabalhando uma musculatura diferente da qual deveria exercitar e fortalecer ao mamar no seio da mãe.
Entretanto, no caso das mamães que ainda assim optarem por alimentar seus filhos com a mamadeira, elas devem ficar atentas a alguns fatores, como a escolha do bico de silicone, que é mais fácil de limpar e acumula menos resíduos, do bico anatômico, que tem formato semelhante ao do mamilo, e a escolha do tamanho de bico ideal para a idade do bebê.
Alternativas para a mamadeira
Seringa ou conta-gotas
Estes dois métodos são ótimas alternativas para iniciar ao aleitamento e, principalmente, para bebês recém-nascidos, visto que eles consomem uma pequena quantidade de leite por mamada. Vale ressaltar que a seringa deve ser posicionada no canto da boca da criança, para evitar a succção da mesma.
Finger feeding
Também conhecido como ” amamentação por dedo“, traduzido do inglês para o português, este método consiste em uma técnica sonda-dedo, com a qual os bebês desenvolvem seus movimentos orais de sucção e coordenação através de um meio não-artificial.
O finger feeding também é uma forma de trabalhar os laços paternos, visto que através dele os pais também podem vivenciar a experiência de amamentar seus filhos.
Colher dosadora
Ideal para crianças em diversas idades, a colher dosadora possui um recipiente para colocar o leite e um sistema que fecha a saída do mesmo. Um dos maiores benefícios deste método é sua praticidade, pois o objeto pode ser facilmente transportado já abastecido com o leite.
Copinho
O aleitamento através de copinhos é um dos mais aconselháveis para os bebês. Este método antigo evita a introdução precoce de mamadeira na rotina da criança, permite que ela mesma determine seu tempo e quantidade de consumo do leite, estimula os reflexos de sucção e deglutição e os movimentos da língua e da mandíbula.
Durante a utilização do copinho, os movimentos feitos pelo bebê são similares aos necessários para uma boa amamentação da maneira tradicional.
Maternidade de Sabrina Sato
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