Cuidar corretamente da higiene do bebê é importante não só para deixá-lo limpinho e saudável, mas também para fortalecer os laços com a mãe. Mas, por ser ainda frágil, é preciso saber direitinho o que fazer, para evitar problemas como infecções ou assaduras.
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O doutor em patofisiologia Ayrton De Magistris, da York, listou as áreas que merecem mais atenção e qual é a melhor maneira de higienizar cada uma delas. “Esses processos podem parecer simples, mas são fundamentais para o desenvolvimento saudável do bebê e do sistema que irá defendê-lo contra infeções e outras manifestações, como alergias e irritações. Além disso, esses cuidados fazem parte de momentos únicos entre a mamãe e o seu filho e ficam guardados na memória de ambos como uma verdadeira demonstração de amor e carinho”, afirma.
Limpeza do bebê
Orelhas e ouvidos
“As hastes flexíveis devem ser passadas em toda a parte externa da orelha e no início do ouvido, mas nunca dentro dele, pois o canal auditivo do bebê é muito curto e pode machucar ao mínimo esforço. A higienização pode ser feita uma vez ao dia e ou conforme a produção de cera”, explica.

Atrás das orelhas
“É uma região que merece um pouco mais de atenção, já que, graças ao seu desenho anatômico e por possuir glândulas produtoras de gordura, pode acumular mais sujeira, que nada mais é do que uma mistura de secreção com partículas contidas na poluição que podem se contaminar com bactérias e cheirar forte formando verdadeiras crostas. Com ajuda de algodão e água morna, limpe suavemente a região, deslocando a orelha para frente para permitir melhor visibilidade”, ensina.
Nariz
“Para essa área, o ideal é utilizar novamente as hastes flexíveis apenas em torno da abertura das narinas e nunca colocá-las muito profundamente nos orifícios, para não ter o risco de machucar e retirar o muco, barreira mecânica que protege a região de infecções”, diz.

Coto umbilical
“Inicialmente, o coto tem aspecto amolecido e gelatinoso, tornando-se gradativamente escuro e seco. A queda do coto ocorre entre o sétimo e o décimo quinto dia de vida, porém, em alguns casos, esse prazo pode aumentar ou diminuir, sem que represente um problema. Enquanto isso não acontece, a região necessita de cuidados especiais e a limpeza deve ser realizada após cada troca de fralda e após o banho, para evitar infecções. Essa limpeza não é dolorida, mas alguns bebês podem não gostar pelo contato da pele com o líquido frio”, explica.
