A trombose é a coagulação do sangue dentro de um vaso, que obstrui o fluxo sanguíneo. Essa condição pode levar a graves consequências e durante a gravidez, em especial, pode ser ainda mais perigosa, causando a morte do feto.
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Causas do problema
Devido às alterações hormonais, o corpo da futura mamãe sofre o aumento de 20% de volume do sangue, o que propicia o aparecimento da trombose na gestação. É mais comum surgirem os sintomas entre o segundo e o terceiro trimestre de gestação, graças a condições mecânicas de compressão. As mulheres com mais chances de passar pelo problema são aquelas portadoras de trombofilia, que é considerada uma predisposição genética à trombose.
Por isso, é essencial evitar os fatores de risco, levando uma vida regrada durante os nove meses e seguindo as orientações médicas. “Viagens de longa duração em que a gestante fica sem mover os membros inferiores e outras doenças que interferem na coagulação do sangue são consideradas situações trombogênicas”, destaca o angiologista Ary Elwing.
Sintomas da trombose na gravidez
Pernas e pés muito inchados, dores nessa região e alteração na cor da pele são indícios da trombose na gravidez. “Vermelhidão, inchaço e dores nas pernas podem ser provocados por alterações na circulação venosa e podem levar à trombose”, orienta o médico.
Apesar de ser comum inchar um pouco nesse período, se esse inchaço for repentino ou muito acentuado pode indicar trombose ou outros problemas, como a pré-eclampsia. Notando esses sinais, a grávida deve procurar ajuda de um especialista.
Tratamento
O mais indicado é iniciar um trabalho preventivo para quem tem predisposição genética a desenvolver o problema. Contudo, se não for possível evitar, o tratamento da trombose depende do tempo de gestação e do grau e localização da trombose. Em geral, é feito com anticoagulantes injetáveis. “A gestante deve ser submetida a uma vigilância multidisciplinar. Ela deve seguir a risca algumas orientações para garantir um tratamento eficaz. Manter uma alimentação saudável, não ganhar peso e praticar exercícios regularmente sob orientação médica podem interferir no resultado do tratamento”, afirma Elwing.