A carboxiterapia é um procedimento estético que existe desde 1930, e utiliza gás carbônico (CO2) atóxico e inodoro como recurso de beleza, para obter uma pele com textura mais saudável e menos celulite. O método prevê a injeção de gás carbônico (CO2) por uma agulha fina em diversas dimensões da pele, num fluxo que varia de 20ml/min a 150ml/min, e um volume entre 600ml a 1 litro do gás infiltrado, controlado por um de acordo de acordo com a finalidade do tratamento.
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Carboxiterapia capilar
Por ser uma técnica invasiva, deve haver muito cuidado com a assepsia local, uso de agulhas descartáveis e luvas para evitar qualquer tipo de infecção e contaminação. É muito importante observar o aparelho que controla o fluxo e o volume infundidos na pele. Existe um limite máximo de 2000ml de CO2 injetados por dia. O gás é eliminado posteriormente através da respiração.
Por todos esses motivos, a carboxiterapia só é indicada para pacientes que são saudáveis. Mulheres que sofrem de insuficiência renal (rins), cardíaca e hepática (do fígado), respiratória, diabetes, câncer, distúrbios circulatórios, epilepsia, asma ativa e infecções na área a ser tratada não podem ser submetidas a esse tratamento. As grávidas e lactantes também não devem fazer o procedimento.

Alguns familiares de mulheres que vieram a óbito após tratamento estético como a carboxiterapia, questionaram a relação do prejuízo da saúde às sessões de injeção de CO2. No entanto, o gás carbônico não é tóxico e está presente, normalmente, no organismo como intermediário do metabolismo celular. O gás também não provoca alergias, um exame de laparoscopia, por exemplo, usa o mesmo gás em quantidades muito superiores.
Porém, há uma pequena chance de o gás carbônico atingir um vaso saguíneo e gerar um coágulo, que pode parar em algum órgão vital.