Praia e piscina: entrou água no ouvido, e agora?

Quem nunca passou pelo incômodo de ter água dentro dos ouvidos após mergulhar no mar ou na piscina? O problema é comum, mas precisa de atenção, já que o descuido pode fazer com que se desenvolva a otite, doença que acarreta em inflamações e infecções no canal auditivo.

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Riscos da otite

Por brincarem mais na água, crianças estão mais expostas ao problema (Créditos: Thinkstock)

Durante o verão cresce o número de casos em decorrência dos constantes banhos em praias ou piscinas, além do aumento da umidade do ar. O tipo mais comum da doença é causado por germes e fungos presentes na água. É preciso ficar atenta aos sintomas da otite, que são coceira, vermelhidão, inchaço e secreção no local. Se notar esses sinais, procure um médico. O problema é simples, mas se não for bem tratado pode acarretar em graves sequelas, como a perda de audição.

Como evitar

Evitar os mergulhos sem proteção no ouvido pode garantir ficar longe do problema. Para isso, existem protetores de silicone específicos que podem ajudar. Oriente também as crianças, que são as que mais sofrem com a entrada de água no ouvido. “O uso do protetor auricular é importante. Ele promove o vedamento do conduto auditivo, evitando a entrada de água”, explica a fonoaudióloga Isabela Gomes, da Telex Soluções Auditivas.

Pode colocar álcool no ouvido?

Atitude muito comum é pingar uma gota de álcool no ouvido para acabar com a sensação de ter água dentro do canal auditivo. Mas, será que isso funciona? A resposta é sim. O álcool ajuda a água que não quer sair a evaporar e acaba com aquele incômodo que parece interminável. Porém, é preciso atenção. O álcool só deve ser usado se não houver otite ou outra inflamação no ouvido. Se sentir dor ao pingar a gotinha, pode ser um indício de que há problemas. Nesse caso, suspenda o uso e procure um médico.