Completar seis anos de idade traz uma série de mudanças para a vida das crianças e de seus pais. A fase da alfabetização não foi escolhida à toa: é nesta etapa que os pequenos começam a se reconhecer como indivíduos e passam a elaborar melhor seus pensamentos.
Essa discussão foi levantada no encontro “Do jeito deles”, evento promovido pela TYLENOL®. Quem tirou todas as dúvidas sobre a etapa de transição das crianças foi a psicopedagoga Elizabeth Monteiro.
O que muda quando a criança faz 6 anos?
Pensamento mágico x pensamento concreto
Até cinco anos a criança tem o que chamamos de pensamento mágico, ou seja, não sabe o que é real e o que é fruto da sua imaginação. Por isso, ela fala que a boneca está doente e tem medo do bicho papão. Aos seis anos, acontece a quebra da fantasia para a realidade. “Seu filho continua brincando de faz de conta, mas agora ele sabe separar o que é real e o que não é”, explica Elisabeth.
Processo de individualização
Ao mesmo tempo em que desenvolve a noção de realidade, a criança começa a reconhecer a si mesma como indivíduo que é capaz de pensar, agir e fazer suas próprias escolhas.

“Ela descobre que é um ser social e começa a se relacionar muito com as pessoas ao redor. Quer autonomia e independência: ela precisa descobrir o mundo sozinha”, afirma a psicopedagoga.
É importante que os pais tenham paciência e respeitem o tempo e a vontade de explorar do filho. Se ele tentar abrir uma bala, por exemplo, deixe até que ele consiga. Interromper oferecendo ajuda pode ser a quebra de um aprendizado valioso.
“Nesta fase, ele gosta de ser útil, quer se sentir importante para os pais. Quer contar coisas, impressionar, tem fantasias de poder, de ser importante. Ouça o que ele tem a dizer, demonstre interesse e estabeleça este diálogo – vai ser muito interessante”, avalia.
Fase de socialização
Segundo a psicóloga, nesta etapa, fazer amigos é a coisa mais importante para a criança. “Até os cinco anos, ela gostava de brincar de carrinho sozinha. Agora ela brinca de super-herói com outras crianças e não quer mais ficar só”, explica.
Como parte deste processo, a criança começa a manifestar o desejo de ir à casa dos amiguinhos e de trazê-los para sua própria casa e é importante que os pais estimulem e acompanhem de perto. É a descoberta do mundo dos amigos. A criança vira um ser social que vive uma relação de troca com os outros.

“Ela passa a se interessar por jogos dramáticos que tenham cenas da vida diária, como as brincadeiras de boneca ou médico. Nesses momentos, a crianças representa os papeis que vai desempenhar por toda a vida e mostra interesse por eles. A brincadeira é a expressão máxima da criança”, explica.
Betty lamenta o fato de que os meninos não sejam estimulados a brincar de casinha como as meninas. Neste tipo de brincadeira, além de perceber desde cedo que homens e mulheres são igualmente responsáveis pelos cuidados com a casa e com os filhos, eles podem exercitar o papel de pai.
Vale lembrar que nenhuma brincadeira é considerada “de menino ou de menina”. Crianças não diferenciam as brincadeiras pelo gênero, apenas agem de acordo com a sua vontade. Essa divisão existe apenas na cabeça dos adultos.
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