O esplendor de Ângela Vieira > Jovem e bela

BM: Qual é a fórmula da juventude?

AV: Em primeiro lugar é genética, eu venho de uma família onde as pessoas são muito conservadas. Engraçado, muita gente me pergunta isso, que eu sou uma pessoa muito conservada, o que eu faço ou o que eu deixo de fazer. Na verdade, eu acho em primeiro lugar é genética, e em segundo, que é uma questão de você cuidar bem da sua saúde. Como a minha primeira profissão foi a dança, eu fiz dança seriamente, eu fui do corpo de baile, etc..

BM: Ballet Clássico?

AV: Ballet Clássico, eu fui do corpo de Baile do Municipal. Eu tinha que me alimentar muito bem, eu tinha que manter a forma. É uma vida, é uma atleta, né? Os atletas têm que cuidar da saúde, você tem que se alimentar bem e com qualidade, você tem que ter força muscular, para estar em forma, por que a atividade exige um desprendimento de energia muito grande, e você precisa comer qualidade, pra não ter excesso de gordura, pra você não vir a ter problemas de colesterol, enfim.

BM: É uma questão de educação alimentar mesmo, não é?

AV: Exatamente. Então o que isto resulta? Resulta em falta de gordura no corpo, numa pele de melhor qualidade. Eu tomo diariamente vitamina C e vitamina E, há muitos anos. Só. Eu me trato com fitoterapia, que é a terapia com plantas, a minha fitoterapeuta é minha guru, a Sílvia Bretz. Eu me trato com ela há seis anos, ela é uma endocrinologista por formação. Não é para ficar magra, é para manter a qualidade de vida, por exemplo, ela é linkada na minha ginecologista, elas fazem um trabalho conjunto. Porque eu entrei na menopausa com 45 anos, mesmo, direto, não foi climatério, foi menopausa. E eu já sabia que eu estava prestes a entrar na menopausa porque eu faço periodicamente um check-up, anualmente eu faço um check-up com o meu clínico geral. Eu sou adepta da medicina preventiva, eu sou completamente contrária a se você tem, vai procurar a solução. Não, vamos evitar o problema. Eu discordo de quem diz: “ah, quem procura acha”. Mas é para achar mesmo, porque às vezes você acha a tempo de resolver o problema, e se você não procurar, de repente você acha num estado avançado que você não pode reverter. Então eu sou muito disciplinada com a minha saúde, eu vou periodicamente ao dentista, ao ginecologista, eu procuro comer bem.

BM: E o cigarro?

AV: Pois é, a única coisa que está ruim na minha vida é o cigarro, que nem é o cigarro comum que eu fumo, é um cigarro que não tem nicotina nem alcatrão, mas qualquer coisa que você ponha para dentro do seu pulmão não é bom, né? Eu fiquei dois anos sem fumar nada, mas esse eu não estou conseguindo largar. Esse é um tabaco, mas já me falaram que a substância de que é feita não é boa, nada que você ponha dentro do pulmão pode ser bom, né? E o outro cigarro foi facílimo de largar, o cigarro comum, simplesmente parei. Disse “não vou mais fumar, passei da idade de fumar”. Aí a Flávia Alessandra, me apresentou este cigarro e eu fiquei fascinada por ele. Ele não tem aquele cheiro horroroso da nicotina, que é um horror, eu não sei como eu me agüentava com aquele cheiro. Mas agora, eu vou acionar a Flávia, eu disse pra ela Flávia, eu ainda vou te processar. (risos) Mas eu ainda vou largar. É a única coisa que eu acho condenável, mas eu não sou escrava desse tipo de coisa, eu como muito bem, eu como de tudo, mas de uma forma legal.

BM: Você faz algum esporte hoje?

AV: Faço hidroginástica, sempre que eu posso eu caminho, e agora, daqui a pouco, eu vou voltar para a dança, por que eu vou fazer um musical ano que vem.