Ensinar crianças e adolescentes a terem uma relação saudável com o dinheiro é um dos pontos mais importantes para formar cidadãos conscientes de suas decisões e consequências.
Segundo a psicopedagoga e escritora infantil Paula Furtado, quando a criança aprende a planejar, poupar e até renunciar, desenvolve autonomia, responsabilidade e uma visão mais clara de futuro.
Introdução ao tema a partir dos 3 anos

Desde os 3 anos já é possível introduzir noções financeiras de forma lúdica, concreta e leve.
Para os menores, o aprendizado passa por brincadeiras como feirinhas, lojinhas, cofrinhos e histórias que tornem o tema compreensível.
Para os maiores, entram em cena situações práticas: planejar um pequeno evento, organizar um orçamento fictício, pesquisar preços e criar metas de economia.
O Natal como laboratório de educação financeira para crianças

O Natal é um excelente momento para aprender sobre consumo consciente.
Isso porque as crianças podem definir quanto querem gastar, pensar em quem vão presentear, pesquisar preços, comparar alternativas e até criar presentes afetivos. Assim, entendem que presentear não se resume a comprar.
Educação financeira em casa

No ambiente doméstico, o aprendizado pode surgir em pequenas situações do dia a dia: escolher um item no mercado, ajudar a comparar preços, pensar antes de comprar e participar de pequenas decisões da casa.
Para Paula Furtado, o segredo é transformar a criança em protagonista, permitindo que faça escolhas e participe ativamente, em vez de apenas observar. “Afinal, aprender a priorizar é, também, aprender a viver”, conclui.






