A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde é de que o bebê seja amamentado até os seis meses de forma exclusiva – sem outros alimentos ou líquidos. Depois de completar seis meses, é indicado que seja iniciada a alimentação complementar, contando ainda com o aleitamento materno até pelo menos 2 anos.
Benefícios do leite materno

Os benefícios do aleitamento materno são inúmeros. De acordo com o neonatologista Dr. Clery Gallacci, do Hospital e Maternidade Santa Joana, o leite materno ajuda no desenvolvimento ideal da flora bacteriana intestinal, além de ter um equilíbrio perfeito entre gorduras e proteínas que colaboram para o bom desenvolvimento neuro-psico-motor do bebê.
Leite materno vira água?

Como a OMS sugere que o bebê seja amamentado até, pelo menos, os 2 anos de idade, muito se fala sobre o leite materno deixar de apresentar nutrientes após esse período – o que prejudicaria o desenvolvimento mental da criança. Isso, contudo, não é verdade.
O leite materno jamais vira água ou perde seus nutrientes. De acordo com uma pesquisa publicada na Revista de Saúde Pública da USP, enquanto a mãe produzir leite, ele será rico em substâncias importantíssimas para o desenvolvimento infantil.
Ação do leite
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De fato uma alimentação complementar à amamentação é necessária depois dos 6 meses de vida do bebê, mas mesmo assim, depois de 2 anos, o leite materno ainda é fundamental para atender às necessidades do pequeno, conforme o estudo prevê:
- Atende 1/3 das necessidades de energia do bebê
- Possui proteína de alto valor biológico
- Atende 45% das necessidades de vitamina A
- Atende 95% das necessidades de vitamina C
- Estimula fatores de proteção contra doenças infecciosas
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