Difícil encontrar alguém que não consuma cafeína. Afinal, ela está presente não só no café, mas também em guaraná, chás, chocolates, refrigerantes à base de cola e em alguns medicamentos como analgésicos, antigripais e inibidores de apetite. A dúvida é se durante a gestação o consumo pode continuar ou se causa algum tipo de problema. De acordo com a médica Marisa Pascale Quintino, do Amparo Maternal, cerca de 95% das mulheres grávida s consomem café na gestação direta ou indiretamente.
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Consumo de cafeína em doses baixas não é prejudicial
A substância é capaz de atravessar a barreira placentária e pode ser encontrada em quantidades substanciais no plasma de recém-nascidos . Além disso, a cafeína em mulheres grávidas tem sua meia vida aumentada, podendo permanecer em circulação cerca de 10 horas. “Estudos demonstram que uma elevada concentração de cafeína pode interferir no crescimento e desenvolvimento das células fetais. Além disso, a cafeína possui efeito vaso constritora, o que pode diminuir a oferta de oxigênio para o feto “, conta a doutora.
No entanto, vários estudos apontam que o consumo de cafeína em doses baixas não traz prejuízos para a gravidez e nem para o desenvolvimento fetal. “Não foi demonstrada associação entre ingestão moderada de cafeína e crescimento fetal, sendo necessária uma avaliação mais precisa do consumo dessa substância. Em torno de 3 xícaras de café por dia ou alimentos com metilxantinas podem ser consumidos”, conclui a médica.
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