A aplicação do colírio de nitrato de prata está entre os procedimentos realizados por médicos logo que os bebês saem da barriga da mãe. O protocolo, contudo, é foco de controvérsia, de modo que muitos pais pedem para que o líquido não seja pingado no bebê.
Nitrato de prata: prevenção de doença
A prática é realizada para a prevenção da conjuntivite gonocócica, causada pela bactéria gonococo. Essa bactéria existe em mães que possuem gonorreia e pode ser passada para o bebê quando ele entra em contato com o canal vaginal, durante o parto normal.
O exame da gonorreia é feito na gestante no pré-natal e, quando dá negativo, não haveria motivos para pingar o colírio no recém-nascido, mas a prática ocorre mesmo assim.
Colírio em cesárea
Para os bebês que nascem de cesárea, o colírio é completamente desnecessário, já que não passam pelo canal vaginal. Ainda assim, muitos médicos permanecem realizando esse procedimento. Nesses casos, a mãe pode legalmente recusar o procedimento e assinar um termo de responsabilidade, oferecido pelo próprio hospital.
Normalmente, a comprovação da ausência de doenças ou do tratamento delas durante o pré-natal serve de justificativa para dispensar o cuidado.
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