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Thaeme, que faz dupla com Thiago, comoveu seus fãs ao anunciar que está grávida nas redes sociais. Por meio de um post emocionante, ela avisou que seu “bebê arco-íris” está a caminho.
A cantora afirma que o apelido carinhoso é para celebrar o filho gerado logo após ela sofrer um aborto espontâneo, no primeiro semestre de 2018. Na ocasião, ela recebeu o apoio de uma legião de fãs e de outras mulheres que sofreram a mesma perda.
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Por conta do aborto, Thaeme precisou tomar uma série de cuidados antes de engravidar novamente, pois a perda da criança alterou seu ciclo menstrual.
Em entrevista ao VIX, a artista revelou que fez um tratamento especial após o aborto para normalizar os níveis de um hormônio que é fundamental na gravidez: a progesterona. Saiba como funciona:
Reposição de progesterona para engravidar
Após a gravidez interrompida, Thaeme contou com orientação médica para reequilibrar o ciclo menstrual: “No primeiro mês, foi terrível, fiquei muito tempo sangrando. Demora para regular, mas precisava só esperar passar mesmo”, revela.
Além disso, ela se submeteu a uma reposição de progesterona, pois “estava com uma queda muito grande do hormônio”. Vale reforçar que o tratamento não é uma regra para todas as mulheres que passam pela mesma situação que a cantora.
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Vamberto Maia Filho, que é ginecologista, obstetra e especialista em reprodução humana da Clínica MAE, de São Paulo, esclarece que a reposição hormonal só é feita quando existe a confirmação de que houve alguma deficiência na produção de progesterona – e que muito possivelmente tenha levado ao aborto.
“O tratamento é indicado para ajustar todo o eixo hormonal da mulher, que fica desregulado após a perda do bebê. Em geral, precisamos esperar passar o primeiro mês depois do aborto para avaliar o que realmente aconteceu e se a reposição hormonal será mesmo necessária”, afirma.
Por que reposição hormonal é importante?
De acordo com o médico, o ciclo menstrual é dividido em duas fases: a primeira, que vai desde o crescimento do folículo até a ovulação, e a segunda, que começa com a ovulação e termina na menstruação. É nesse período em que a progesterona surge mais ativamente no organismo para possibilitar o desenvolvimento da gravidez.
Por isso, os baixos níveis do hormônio podem atrapalhar por completo os planos de gravidez de uma mulher e devem ser corrigidos o quanto antes. É aí que entra a reposição hormonal, realizada sempre com orientação médica e acompanhamento constante.
Responsável por sustentar o útero durante a gestação, a progesterona deve começar a ser reposta antes mesmo de a mulher engravidar e pode continuar a ser usado até mais ou menos a 12ª semana de gravidez – que é quando a placenta assume o papel da produção hormonal que protege a mãe e o bebê.
Como é feita a reposição de progesterona?
Segundo Vamberto, a duração da reposição depende de muitos fatores e pode ser feita de três maneiras diferentes: via oral (com medicamentos), injetável ou vaginal, cada uma com sua indicação, conforme o desejo da paciente. De todas, a última opção é a mais utilizada pelos médicos por ser simples e mais barata.
Essa reposição por via vaginal é feita com óvulos de progesterona micronizada, que é a mais próxima àquela produzida pelo corpo da mulher. De acordo com o médico, a paciente aplica a substância por conta própria, usando os dedos, sem sair de casa – “como um tratamento para corrimento”, diz.
Mesmo com o tratamento iniciado, os médicos aconselham que a mulher espere alguns ciclos menstruais para tentar engravidar de novo.
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