Prática tem ganhado adeptos entre os mais novos e remonta algo comum entre os mais ricos nos séculos passados
Quando pensamos em uma vida a dois, a ideia de dividir a mesma cama todas as noites parece uma regra. No entanto, cada vez mais casais estão descobrindo que dormir separado não significa problemas na relação.
Conhecida como “divórcio do sono”, essa prática pode trazer muitos benefícios para a saúde de ambos como também para o relacionamento.
Por que optar por dormir separado mesmo depois de casado?

Optar pelo divórcio do sono pode ter diversos motivos. Ronco, insônia, horários diferentes para dormir, pernas inquietas e até mesmo mais espaço na cama, por exemplo, são alguns deles. No entanto, o objetivo maior é sempre o de ter uma melhor noite de sono.
Afinal, acordar constantemente por causa do outro pode não só causar cansaço no dia seguinte e queda da imunidade com o passar de dias dormindo mal, mas também irritação e até brigas desnecessárias. Por isso, dormir melhor pode ajudar também a ter um humor mais regulado, mais paciência e até disposição para momentos de intimidade.
Vale lembrar ainda que esse conceito, embora pareça estranho, não é algo incomum. De acordo com um estudo de 2023 da Academia Americana de Medicina do Sono (AASM), mais de um terço dos entrevistados nos EUA afirmaram dormir em quartos separados ocasionalmente ou regularmente. Esse número, inclusive, é bastante alto entre os millennials, em que 43% das pessoas confirmaram ser adeptas desse hábito.
Além disso, antes do século 19, essa era uma prática comum, principalmente entre os mais abastados. Membros da realeza, por exemplo, costumavam ter cada um o seu quarto e um terceiro para encontros de casal. Sendo assim, o quarto do casal como único ambiente para descanso é um conceito moderno que começou a ser questionado pelos mais jovens.