Calvície feminina não tem “entrada” e é no topo da cabeça: sintomas e como tratar

Dividia em cinco estágios, a alopecia androgenética tem tratamento, mas precisa de acompanhamento médico

Quando pensamos em queda de cabelo rapidamente imaginamos aquelas entradas frontais, tão comuns em homens. No entanto, a calvície feminina não se comporta como a masculina.

Quem explica isso é a dermatologista Julia Melo, que fez um vídeo em seu perfil no Instagram explicando um pouco sobre o quadro. Entenda abaixo.

Como identificar a calvície feminina?

(Crédito: freepik/freepik)

Segundo a médica, a mulher deve observar a linha central do cabelo, que muitas vezes é a mesma que costumamos dividir o cabelo ao meio. Ao todo são 5 estágios que se caracterizam por algumas diferenças.

  • Estágio 1: a linha está um pouco mais rarefeita, mas ainda é imperceptível e muito inicial.
  • Estágio 2: a linha passa a alargar e é possível perceber que a falha vai se expandindo em linhas perpendiculares.
  • Estágio 3: além da linha muito mais larga e volume de fios bem diminuído no topo da cabeça, é normal sentir o volume total reduzir.
  • Estágio 4: fios mais finos, densidade do cabelo tão reduzida que é possível ver o couro cabeludo.
  • Estágio 5: rarefação muito evidente, chegando até quase as laterais da cabeça, além disso, o rabo de cavalo já não tem mais quase nenhum volume.

Tratamento

De acordo com Julia Melo, o tratamento é feito por duas frentes: engrossar os fios e tentar interromper o processo de afinamento. A primeira parte, então, é feita com o uso do minoxidil, que conta com a versão tópica e oral.

A médica, contudo, afirma que quase não prescreve a versão em spray e acredita em uma combinação de remédios. Mas é importante se atentar para uma questão: “Todos esses medicamentos têm efeitos colaterais, contraindicações, posologia recomendada, dose mínima recomendada e dose máxima recomendada”. Por isso, é crucial a avaliação de um médico presencialmente para analisar o seu caso.

Para as mulheres, aliás, esses medicamentos são ainda mais perigosos pois podem causar má formação no feto caso você engravide durante o tratamento.

Além disso, existem outras opções para reforçar esse tratamento como: MMP, mesoterapia, laser de Túlio e até o transplante. É importante ressaltar, contudo que, ao interromper o tratamento, você pode perceber um avanço novamente na calvície.

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